Funcionário é investigado por fazer sexo em carro no pátio de escola pública em Cuiabá

Além disso, o inspetor de pátio seria agressivo com os alunos e que, inclusive, houve uma situação em que teria ido às vias de fato com um aluno no ano de 2018.

Um inspetor de pátio da Escola Estadual Presidente Médici responde a um inquérito civil aberto pelo Ministério Público Estadual (MPE) suspeito de fazer sexo com uma mulher dentro do carro estacionado dentro da instituição de ensino, com alunos vendo a cena.

Além disso, foi feita uma reclamação na Ouvidoria do MP de que o inspetor de pátio seria agressivo com os alunos e que, inclusive, houve uma situação em que teria ido às vias de fato com um aluno no ano de 2018.

Conforme o inquérito aberto pelo promotor Miguel Slhessarenko Júnior, em novembro de 2018 a própria diretora à época, hoje ex-diretora, viu o funcionário no veículo trocando carícias com uma mulher, ocasião em que uma criança de aproximadamente 4 anos estava no banco traseiro, porém nenhuma providência teria sido tomada sobre o ocorrido.

Consta ainda no inquérito que o funcionário mostrava com frequência fotografias de mulheres nuas para outros funcionários e alunos.

A Secretaria de Educação (Seduc) informou que a conduta da ex-diretora está sendo apurada mediante sindicância aberta sobre o caso. Quanto ao inspetor de pátio, um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) teria sido instaurado para apurar os fatos.

Conforme o promotor, para que haja um padrão de qualidade mínimo, faz-se necessário que os servidores envolvidos na prestação do ensino sigam estritamente seus deveres funcionais, dentre eles, ressaltam-se as incumbências legais de exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo, manter conduta compatível com a moralidade administrativa e ser assíduo e pontual ao serviço.

“O objetivo do presente inquérito civil é investigar as supostas irregularidades pedagógicas e administrativas na Escola Estadual Presidente Médici, em prejuízo aos alunos da unidade, para que esta possa ofertar aos educandos acesso ao ambiente escolar com condições básicas de segurança e regularidade pedagógica, de acordo com os ditames constitucionais e legais mencionados alhures”, diz o promotor.

Fonte: G1

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