Diante da movimentação política que levou parlamentares ligados ao agronegócio manifestarem apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como foi o caso do senador Carlos Fávaro (PSD) e do deputado federal e pré-candidato ao Senado Neri Geller (PP), o presidente licenciado da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja – Brasil) e pré-candidato ao Senado pelo PTB, Antonio Galvan, reafirma que a grande maioria do setor produtivo de Mato Grosso apoia à reeleição do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). Além de apoiar Bolsonaro, Galvan ressalta que Mato Grosso é um estado conservador e de direita.
“A posição de Neri e do Fávaro em apoiar o Lula não é uma surpresa. O que todo mundo sabia aconteceu. O pouco apoio que eles tinham no setor acabou de naufragar com a manifestação de apoio ao candidato do PT. Não existe divisão dentro do setor no nosso estado e no país. O que existe são alguns apoios isolados que não representam o pensamento da maioria”, frisa Galvan. Ele acrescenta ainda, que com a aproximação das convenções as máscaras estão caindo e os pré-candidatos ‘melancias’ vão se revelando. “Estamos com uma inflação de pré-candidatos, principalmente ao Senado, que se diz Bolsonaro, mas por dentro são Lulistas”.
Liderança conservadora de Mato Grosso e líder do movimento Brasil Verde e Amarelo, Galvan rechaça qualquer possibilidade de Lula voltar a governar o Brasil e lembra a onda de corrupção que marcou os quase 14 anos da gestão petista. “A posição dos produtores e da população de uma forma geral é bem clara. Ninguém vai deixar que bandidos voltem a comandar o nosso país. Eles [petistas] institucionalizaram a roubalheira e agora querem voltar como se nada tivesse acontecido. O político que apoia esse povo está dizendo para seus eleitores que compactua com a corrupção”, finaliza o pré-candidato ao Senado.