O presidente da ALMT, Eduardo Botelho, queria arquivar a proposta, mas ouviu pedido para manter a tramitação
O deputado Gilberto Cattani (PL) quer que a votação para abertura de investigação parlmentar contra os servidores da educação seja feita em plenário. O parlamentar pediu nesta quarta-feira (15) ao presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduaro Botelho (União), que submeta a votação aos demais deputados.
Cattani, que é o autor do pedido de investigação, conta com apoio de pelo menos 8 deputados, que assinaram o requerimento de abertura da CPI.
São eles: Dilmar Dal’Bosco (União), Diego Guimarães (Republicanos), Claudio Ferreira (PTB), Julio Campos (União), Valmir Moretto (Republicanos), Dr. João (MDB), Faissal Calil (Cidadania) e Elizeu Nascimento (PL).
Cattani discorda de um parecer da Procuradoria da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, que manifestou opinião contrária a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep).
A conclusão do parecer foi lido pelo presidente da Assembleia, deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil), na primeira sessão plenária desta quarta-feira (15).
Segundo a Procuradoria, faltam requisitos constitucionais para a criação da CPI.
Após a leitura da conclusão, Botelho encaminhou o pedido de criação da CPI para arquivamento. Mas o deputado estadual Gilberto Cattani (PL), autor da comissão, pediu que fosse analisado em plenário. O presidente da AL atendeu a solicitação do parlamentar.
Botelho pediu então que a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) dê seu parecer sobre a criação CPI com base no parecer da Procuradoria da Assembleia. Depois, o órgão colegiado deve remeter o resultado para o plenário. A votação ainda não tem data para ocorrer e depende da conclusão do parecer da CCJR
A CPI foi proposta depois que o Sintep-MT mobilizou comunidade escolar para barrar a militarização da Escola Estadual Adalgisa de Barros, em Várzea Grande.
No requerimento para instauração da CPI, Cattani aponta supostas denúncias informais de que o sindicato, por meio de seus líderes, aplica de forma inadequada seus recursos, pratica desvio de finalidade, além de coação política e ideológica de professores e outros profissionais da rede pública de ensino.
Os parlamentares que concordaram com a abertura da CPI são Dilmar Dal’Bosco (União), Diego Guimarães (Republicanos), Claudio Ferreira (PTB), Julio Campos (União), Valmir Moretto (Republicanos), Dr. João (MDB), Faissal Calil (Cidadania), Elizeu Nascimento (PL) e o próprio Cattani.
Fonte: Mídia Jur